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domingo, 10 de março de 2013

Eu, você, e a lambreta. Por: Ada.


Você mim apareceu, em um dia quente,e mim deixou ainda mais feliz.De todos os jeitos, impossível, não sentir nada, era tão imaginário, que até eu, não acreditava, se não fosse aquele beijo,depois daquela chuva,antes do jardim,perto do pátio de copos de leite.Ali eu pude dar o meu primeiro beijo,não mim arrependo de ter esperado, o tempo que esperei, guardarei para sempre, aquele momento, que será uma marca inesquecível.O seu jeito tentando mim fazer livre, reparando meus cabelos loiros, apreciando o cheiro do meu perfume. Deitados sobre o pátio de lírios, tentando decifra o segredo dos teus olhos, desejando que o dia, durasse mais um pouco, para que eu ainda, possa te olhar.

Espero que o tempo seja amigo, e entenda, que apenas a você e eu, naquele enorme pátio, desejando o bem, de cada um. Apenas querendo aprender, a deixar de ser criança, e tentando descobri o sentimento, de dar o primeiro passo, para a estrada da maturidade, que sem duvidas, será longa, e difícil de entender.Só desejo que os dias sejam longos, que o pátio continue, que os copos de leite não murchem, que eu possa ter sempre a sua mão, para mim apoiar.Que tudo isso, não fique, encharcado na memória, que aconteça, e que seja eterno.  

Não apenas pude entender tamanha gratidão pelo amor.Ele é esperado, mais as vezes machuca.Ele é intenso,provocante, sincero e ao mesmo tempo te deixa curiosa. É rotineiro e surpreendente único.
Saímos com a velha lambreta, que por sinal não ligou.Caminhamos a estrada inteira, enquanto a chuva no presenteava. Paramos,nus encaramos, rimos, e seguimos em frente, sempre de mãos dadas, ate o final.  

Ada.


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